Como é feita a cirurgia pediátrica?
- 4 de maio de 2022
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Apesar da tensão quando se fala em cirurgia pediátrica, este tipo de procedimento é necessário para permitir o bom desenvolvimento da criança e prevenir algumas complicações que podem surgir na fase adulta, ou, em alguns casos, fazer com que os pequenos cheguem a essa fase.
Para os pais não ficarem tão nervosos com esses procedimentos, muitas operações são consideradas não tão complexas, seguras e com pouco ou nenhum risco ao paciente, desde que sejam realizadas por um profissional qualificado e em locais corretos.
Visando isso, a Unicallmed se preocupa em proporcionar os melhores especialistas nessa área tão importante.
As crianças têm a necessidade de um profissional especializado em tratamento cirúrgico de doenças congênitas ou as que por algum motivo foram adquiridas desde o período infantil até o fim da puberdade, afinal crianças são indivíduos ainda em formação com características próprias.
O especialista responsável por fazer cirurgia no público infantil é conhecido como cirurgião pediátrico.
Alguns exames ou testes específicos podem ser solicitados pelo cirurgião pediatra por conta de razões diagnósticas, como por exemplo:
Ultrassom cardíaco – para excluir alguma doença cardíaca congênita desconhecida,
Razões terapêuticas – testes para detectar alergias e para excluir condições de alergias cruzadas.
Quais são as cirurgias mais realizadas na Pediatria?
A cirurgia pediátrica, na maioria dos casos, são feitas com o intuito de tratar doenças decorrentes de malformações congênitas. Separamos algumas das cirurgias mais comuns realizadas por um cirurgião pediátrico, confira!
Hérnia umbilical:
É conhecida pelo aparecimento de uma protuberância na região do umbigo. Esta doença ocorre por conta do não fechamento do orifício por onde entram os vasos umbilicais durante o desenvolvimento do bebê, quando ele ainda está no útero.
A hérnia umbilical é uma doença muito comum em crianças. O maior indicativo dessa doença é um aumento volumoso na região umbilical, principalmente quando a criança chora, tosse ou defeca. O diagnóstico pode ser confirmado por exame físico associado à história clínica do paciente.
Hérnia inguinal:
A hérnia inguinal surge durante o crescimento da criança, os testículos se formam junto aos rins e vão para o escroto, atravessando a parede abdominal.
Geralmente, essa alteração é observada pelos pais ou cuidadores, da criança, uma protuberância se forma na virilha do pequeno e aparece e desaparece frequentemente, sendo que na maioria dos casos a criança afetada não sente dor.
Essa doença só pode ser solucionada com procedimentos cirúrgicos. O procedimento é feito através de uma pequena incisão na região inguinal, dessa forma é possível fechar o caminho feito pelo testículo ou ligamento redondo, solucionando dessa forma o problema.
Hidrocele:
A hidrocele é desencadeada a partir de alterações no fechamento do conduto peritônio-vaginal, fazendo com que se acumule o líquido da cavidade abdominal no escroto.
O mais comum sintoma é o inchaço da bolsa testicular. Em algumas situações, o problema acaba não desencadeando e desaparece espontaneamente até o primeiro ano de vida do bebê. Entretanto, se houver aumento progressivo, ou alteração de volume durante o dia, deve ser indicado o procedimento cirúrgico para impedir a elevação do inchaço e permitir o correto desenvolvimento da criança.
Fimose:
A fimose é um dos mais famosos e comuns problemas infantis, esta doença ocorre quando a glande do pênis não consegue ser exposta.
Mitos e verdades sobre cirurgia pediátrica:
Quando se trata de cirurgias pediátricas, o medo e as dúvidas dominam os pais, como citado acima, uma das cirurgias mais comuns realizadas nos pequenos é a cirurgia de fimose, pensando em ajudar e esclarecer algumas dúvidas, separamos alguns mitos e verdades relacionado a esse problema:
Fazer massagens durante o banho com cremes e pomadas é um bom preventivo à fimose?
Falso! A massagem está indicada apenas em casos de acoplamento balanoprepucial e ainda assim deve ser feita sob orientação de um especialista.
Qualquer excesso de pele é considerado fimose?
Falso! É considerado fimose quando a pele do prepúcio impede a exposição da glande.
Após a postectomia o paciente pode sentir dor ao urinar?
Verdade! Após essa operação a criança fica receosa com a primeira diurese, mas com o passar dos dias se resolve o problema.
Busque sempre a ajuda de profissionais qualificados e eficazes que vão estar prontos e dispostos para te ajudar, conte com a Unicallmed para te ajudar!
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