Busca avançada
  1. Home
  2. Histerectomia: o que é, quais os tipos e qual tratamento?
Histerectomia: o que é, quais os tipos e qual tratamento?

Histerectomia: o que é, quais os tipos e qual tratamento?

  • 7 de julho de 2022
  • 0 Curtidas
  • 3478 visualizações
  • 0 Comentários

Histerectomia: o que é, quais os tipos e qual tratamento?

A histerectomia é um procedimento ginecológico que envolve a remoção do útero e, dependendo da gravidade da doença, estruturas associadas, como as trompas de falópio e os ovários.

Normalmente, este tipo de cirurgia é usado quando outros tratamentos médicos não têm sido bem sucedidos na cura de problemas graves na região pélvica, como câncer cervical, ovariano ou miometrial avançado, infecção grave na região pélvica, miomas uterinos, sangramento frequente, tais como grave de endometriose ou prolapso uterino.

O tempo de recuperação desse procedimento pode variar entre 3 a 8 semanas, dependendo do tipo de cirurgia realizada e da gravidade da doença.

Existem 3 tipos de histerectomia que são escolhidos de acordo com o objetivo da cirurgia e a necessidade de retirar os órgãos afetados após a avaliação do médico, confira:

Total:
Este é o tipo de cirurgia mais frequentemente realizada. Na histerectomia total ou completa é retirado o útero na sua totalidade, o que inclui o corpo de útero e o colo uterino.

Subtotal:
Atualmente, pela dificuldade técnica durante a cirurgia, de forma a reduzir os riscos de complicações intra e pós-operatórias, não existe indicação formal para realizar este tipo de cirurgia. Na histerectomia subtotal ou parcial é retirado apenas o corpo uterino.

Radical:
Na histerectomia radical, além de ser retirado o útero na sua totalidade, são retirados também os ligamentos que envolvem o útero e a porção superior da vagina. Este tipo de cirurgia é realizada nos casos de doença maligna ginecológica.

Como é realizada a cirurgia?

A histerectomia pode ser realizada por via laparoscópica, abdominal ou vaginal. Se for laparoscópica, a cirurgia é realizada através de pequenas incisões na parede abdominal, das quais é introduzida uma câmara e os instrumentos, na cavidade pélvica (barriga), que permitem a visualização e realização da cirurgia. nesse procedimento não é necessária a abertura da parede abdominal, sendo menos doloroso e com mais rápida recuperação após a cirurgia.

Na cirurgia pela via vaginal, o cirurgião realiza todos os procedimentos pela vagina, não necessitando aberturas abdominais, e o útero é retirado por essa mesma via.

Já a via abdominal, é realizada por meio de uma incisão na parede abdominal, que pode ser longitudinal ou transversal. A cirurgia é realizada através da visualização e manipulação direta do útero pelo cirurgião. A histerectomia extrafascial é a abordagem mais frequentemente realizada na histerectomia abdominal total.

O que muda depois do procedimento?

É importante perceber que existem algumas mudanças na vida de uma mulher após uma histerectomia. Mulheres na pré-menopausa que foram submetidas a histerectomia com anexectomia bilateral começam a apresentar sintomas. Nesses casos, com a retirada de ambos os ovários, não são produzidos mais hormônios sexuais, sinalizando a menopausa.

Durante a menopausa, as mulheres podem apresentar sintomas como ondas de calor, insônia, irritabilidade e ganho de peso e, em alguns casos, podem precisar de medicamentos para repor os hormônios. As mulheres terão uma melhor qualidade de vida com a cirurgia para sangramento uterino anormal, dor pélvica e miomas. As mulheres que fizeram uma histerectomia para miomas volumosos podem até apresentar redução do volume abdominal, o que pode levar a perda de peso.

Em relação ao sexo, os relacionamentos na vida de uma mulher não mudam após uma histerectomia. Quando a mulher realiza o procedimento da histerectomia, ela deixa de ter menstruações, visto que ela passa a não ter mais o seu útero. No entanto, nos casos em que a mulher se encontra em idade fértil e em que os ovários não foram retirados, e é realizada a histerectomia parcial, pode haver pequenas hemorragias vaginais cíclicas mensais.

É possível engravidar após a cirurgia?
O útero é o órgão indispensável para a gravidez, por isso, não! Com a realização de uma histerectomia, a mulher tem o seu útero retirado e consequentemente uma gravidez se torna impossível.

Busque sempre a ajuda de profissionais qualificados e eficazes que vão estar prontos e dispostos para te ajudar, conte com a Unicallmed para te ajudar!

Deixe o seu comentário

× Como posso te ajudar?