Microcitose: o que é?
- 21 de julho de 2022
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O que é a microcitose?
Microcitose é um termo que você pode achar em laudo do hemograma, ela indica que as hemácias possuem um tamanho menos elevado do que o considerado comum, dessa forma, pode ser indicado também no hemograma a presença de hemácias microcíticas.
A microcitose na maioria dos casos é avaliada através do índice VCM que significa Volume Corpuscular Médio, que vai indicar a média do tamanho entre as hemácias, sendo que o valor referencial varia entre 80,0 e 100,0 fL, no entanto esse valor pode mudar e se tornar diferente a depender do laboratório.
Para que a microcitose venha a ter uma importância clínica, se é recomendado que o resultado do índice VCM seja interpretado junto com outros índices que são medidos no hemograma, como por exemplo a Hemoglobina Corpuscular Média (HCM), a quantidade de hemoglobina, a Concentração da Hemoglobina Corpuscular Média (CHCM) e o RDW, que significa o índice que indica a variação entre o tamanho das hemácias.
O que significa microcitose discreta?
A microcitose discreta é um termo que pode aparecer em um laudo do hemograma quando é verificado que apenas o VCM está alterado e o seu valor é encontrado de maneira aproximada ao valor que se usa como uma referência, dessa forma não é levada em consideração a interpretação do hemograma, já que ele corresponde a uma situação de momento.
Mas, já que casos em que os valores são encontrados de forma baixa, é muito importante fazer uma verificação, para saber se existe algum outro índice que está alterado. Caso os outros índices avaliados no hemograma estejam encontrados de forma normal, é recomendado que se repita o processo do hemograma.
Você deve se lembrar também que é fundamental a busca por profissionais adequados e eficazes que vão estar prontos para te ajudar, e te dar o suporte necessário, pensando nisso a UnicallMed, proporciona o melhor atendimento e os melhores profissionais para você .
Quais as principais causas que provocam a microcitose?
A microcitose está relacionada de maneira principal com as alterações nutricionais, ou podem ocorrer em meio a situações que vão, de certa forma, influenciar no processo de formação da hemoglobina. Separamos abaixo uma lista com algumas das principais causas que provocam ou causam a microcitose, são elas:
1. Talassemia:
A talassemia é uma doença genética, ela se caracteriza por provocar uma alteração no processo de síntese de hemoglobina, em que há mutação em uma ou mais cadeias globais, e que resulta em alterações funcionais das hemácias. Além do VCM alterado, é bem provável que os outros índices também estejam alterados, como por exemplo HCM, CHCM, RDW e hemoglobina.
Como há alteração durante o processo que faz a formação da substância hemoglobina, o transporte de oxigênio para os tecidos também se altera, já que a hemoglobina se responsabiliza por tal processo. Dessa maneira podem surgir alguns sintomas de talassemia, sintomas que são caracterizados como cansaço, irritabilidade, palidez e alteração no processo respiratório.
2. Esferocitose hereditária:
A esferocitose hereditária ou congênita é uma doença que se caracteriza por causar algumas alterações na membrana das hemácias, fazendo com que elas acabem se tornando menores e menos resistentes que o normal, causando assim uma maior taxa de destruição das hemácias. Assim, nessa doença pode ser verificada, além de algumas outras alterações, menor quantidade de hemácias e VCM diminuído.
Como o próprio nome já está dizendo, a esferocitose é uma doença hereditária, isso quer dizer que ela passa de geração para geração e a pessoa já nasce com essa alteração no corpo. No entanto, a gravidade da doença pode variar de pessoa para pessoa, mas, deve-se lembrar que é sempre importante iniciar o tratamento logo após o nascimento, para que seja tratado o mais rápido possível, de acordo com a orientação do hematologista.
3. Infecções:
As infecções crônicas também podem resultar em hemácias microcíticas, isso pode acontecer pelo fato da permanência do agente responsável pela infecção presente no organismo, que podem acabar resultando até mesmo em deficiências nutricionais e até mesmo em algumas alterações no sistema imunológico, alterando não apenas os índices hematológicos mas, alterando também os outros parâmetros laboratoriais.
Para confirmar a infecção é importante que o médico solicite e avalie alguns outros exames laboratoriais, como por exemplo a dosagem da Proteína C Reativa (PCR), exame de urina e exame microbiológico. O hemograma pode ser também sugestivo de infecção, mas são necessários outros exames para se poder ter uma verdadeira confirmação do diagnóstico e iniciar o tratamento adequado.
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