Mordida de carrapato: quais os sintomas e consequências?
- 16 de setembro de 2022
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Quais os perigos do carrapato na pele?
Hoje, há mais de 800 espécies de carrapatos. Todas elas formadas por indivíduos hematófagos obrigatórios, ou seja, que dependem de sangue para sobreviver. É esse hábito alimentar que faz dos carrapatos seres tão perigosos. Isso porque quando eles sugam o sangue do animal, também transmitem vírus, bactérias ou protozoários.
Eles adquirem esses transmissores de doenças parasitando em diferentes animais, ora em um, ora em outro.
Há casos em que também recebem das próprias mães. Fique atento ao seu animal em contato com o carrapato. Cães, gatos, cavalos, bois e capivaras são os hospedeiros mais frequentes, mas não são os únicos. Há carrapatos que parasitam répteis e aves, por exemplo. E, para muitos deles, o ser humano serve de hospedeiro acidental, o que acaba pondo em risco também a sua saúde.
Conforme a espécie na pele, ele troca de hospedeiro até três vezes ao longo da vida. Isso acontece principalmente quando se transforma de larva em ninfa e, por fim, em adulto. Esse fato explica por que 95% da população de carrapato branco e/ou preto costumam estar no ambiente.
Como todos picam e sugam sangue, o carrapato em cachorro e/ou humano pode causar anemia — conforme a intensidade do parasitismo —, coceira, lesões de pele e alergias.
Há, ainda, relatos de paralisias provocadas pela inoculação de toxinas presentes na saliva deles. Contudo, esses quadros não estão bem descritos no Brasil. Daí em diante, os danos à saúde do hospedeiro dependem do tipo do carrapato parasita. Isso porque cada um transmite determinados vírus, bactérias e protozoários.
Como é o tratamento?
- Retirada;
- Aplicação de antisséptico;
- Em alguns casos, um antibiótico pela boca para prevenir a doença de Lyme.
Às vezes pode-se prevenir picadas tomando-se precauções em áreas onde a presença deles seja comum. A extração deve ser feita o quanto antes. A melhor forma de se fazer isso é agarrar com uma pinça curva, o mais perto possível da pele, e tirá-lo diretamente.
A cabeça, que pode não estar unida ao corpo, também deve ser extraída, pois pode causar uma inflamação prolongada. A maior parte dos métodos para extrair os carrapatos, como a aplicação de álcool, esmalte para as unhas, vaselina ou um fósforo quente, não é eficaz e pode causar lesões na pele ou levar o carrapato a expelir saliva na zona da picada.
A melhor forma de extrair um carrapato é com pinças, puxando-o diretamente. Após a remoção, deve ser aplicado um antisséptico. Se a pessoa apresentar inchaço e descoloração, a administração de um anti-histamínico oral poderá ser útil. Se o carrapato parecer ter estado agarrado durante um período prolongado (aparentemente muito inchado) ou se a doença de Lyme for predominante nessa área, os médicos podem administrar um antibiótico para ajudar a prevenir o surgimento da doença.
Se uma picada, por exemplo, uma picada de carrapato pajarillo, causar dano significativo na pele, o médico limpa extensamente a área e retira qualquer pele morta da ferida. O médico pode aplicar corticosteroides e anti sépticos na área para prevenir lesão adicional na pele e infecção.
Conheça alguns mitos e verdades relacionados a mordida de carrapato:
Os carrapatos podem infestar residências?
Verdade. Isso ocorre principalmente a espécie rhipicephalus sanguineus, mais conhecido como carrapato marrom. Essa espécie atinge muito os cães e é capaz de viver e se reproduzir em ambientes internos e residenciais. É também a mais comum no Brasil.
Os carrapatos são resistentes?
Verdade. Desde o momento onde picam o cão ou gato, eles inserem suas peças bucais na pele do pet, se fixando pela secreção de uma substância muito semelhante à uma cola. Seu combate deve ser feito da maneira certa, também prevenindo através de medicamentos.
Só devo me preocupar quando os vejo?
Mito. Além do fato de muitas vezes ser difícil vê-los quando em pouca quantidade, a prevenção é muito importante. Evitá-los significa preservar a qualidade de vida do seu amigo.
Os carrapatos transmitem doenças?
Verdade. Eles podem transmitir muitas doenças, como veremos mais a seguir, e em alguns casos podem até ser fatais. No Brasil, existe inclusive a amblyomma cajennense, que transmite a febre maculosa para humanos, normalmente encontrada em cavalos e capivaras. Ao atravessar a barreira da pele, a bactéria pode chegar ao cérebro, pulmões, coração, fígado, baço, pâncreas e tubo digestivo. Quando não tratada corretamente, pode levar à morte
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