O aparelho digestivo começa na boca, e termina no ânus. Ele é composto por vários órgãos, como: faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e reto.
Além desses órgãos, alguns procedimentos no aparelho digestivo também podem envolver o fígado, a vesícula biliar, o pâncreas, apêndice, hérnias, ou tumores malignos.
O profissional responsável por realizar cirurgias em todos esses órgãos é o cirurgião do aparelho digestivo ou gastrocirurgião. Porém, visto que o sistema possui uma grande quantidade de órgãos, pode haver a necessidade de agir em conjunto com outras especialidades, como: a hepatologia, em casos de problema no fígado, a gastroenterologia, que trata clinicamente doenças do sistema digestivo e a coloproctologia, especializada em cirurgias do intestino grosso
É no sistema digestivo que acontece o processamento e absorção dos alimentos e de seus nutrientes.
Esse processo acontece da seguinte maneira: o alimento passa pela boca, segue pelos demais órgãos do sistema, locais onde as vitaminas, os nutrientes e a água são absorvidos. Na sequência, tudo aquilo que o corpo não conseguiu aproveitar, passa pelo reto e são eliminados pelo ânus através das fezes.
Os principais sinais de problemas no aparelho digestivo envolve variedade de sintomas, como por exemplo: perda de peso sem razão aparente, dor ou cólicas abdominais, náuseas e vômitos, inchaço, queimação estomacal, azia, constipação, entre outros.
Embora alguns desses sintomas sejam decorrentes de situações específicas, a repetição do quadro de um ou mais sintomas indica a necessidade do acompanhamento médico. Além disso, sinais mais críticos como fezes com sangue ou secreções devem ser imediatamente observados por um médico especialista.
Diarreia:
É o aumento do número de evacuações por dia e fezes com a consistência líquida. Normalmente decorrente de infecções, reação adversa ao uso de determinados medicamentos, intolerância a determinados alimentos ou até mesmo intoxicação alimentar. Porém, quando não controlada, pode levar o paciente a um quadro de desnutrição.
Diferente da diarreia, essa condição é caracterizada pela presença de fezes endurecidas, dificuldade de evacuar e constipação por um período mais prolongado.
É normalmente causada pela ingestão de alimentos estragados, mal higienizados ou contaminados por bactérias. Esse tipo de infecção resulta em dor abdominal, febre, desidratação, diarreia e mal-estar.
É uma infecção por vírus ou bactérias na faringe – tal infecção geralmente causa garganta seca, dificuldade para engolir, rouquidão e incômodo nos músculos da região do pescoço.
Inflamação aguda ou crônica da mucosa que reveste o estômago, podendo agravar-se ao longo do tempo.
Inflamação do apêndice, que causa dores extremas e pode levar à morte caso o órgão não seja removido rapidamente.
Inflamação do pâncreas que pode variar entre aguda e crônica, pela presença de um acúmulo de líquidos que se assemelha a um cisto ou um abscesso pancreático.
O câncer de estômago e câncer de cólon são caracterizados pela formação de tumores que acometem o sistema gastrointestinal. Porém, o diagnóstico precoce e tratamento adequado elevam as chances de cura. Mas o grande perigo dessa doença é que seu estágio inicial é assintomático, podendo ser facilmente confundido com outras doenças do trato digestivo.
Confira as intervenções cirúrgicas mais comuns no aparelho digestivo:
O apêndice é uma pequena bolsa de tecido intestinal que se assemelha ao formato de um dedo e tem função imunológica. Quando o apêndice inflama, é preciso extrair o órgão através da apendicectomia.
Esse procedimento tem como objetivo eliminar os dejetos do organismo. Essa técnica realiza uma comunicação entre o intestino e o meio externo. Quando a ostomia é realizada, as fezes são expelidas diretamente por um canal e coletadas em uma bolsa especial posicionada na pele da parede abdominal.
Cirurgia realizada em pacientes com úlceras em estágios avançados, tumores benignos e malignos no estômago ou até mesmo em casos de obesidade. O objetivo do procedimento consiste em retirar o estômago de forma total ou parcial, e mesmo sendo irreversível o paciente pode levar uma vida normal.
Essa cirurgia tem o objetivo de tratar as hemorroidas, condição em que o paciente sente grande desconforto na parte final do reto ou no ânus e por isso precisam ser removidas. Porém, a hemorroidectomia só é indicada quando o tratamento clínico não traz resultados satisfatórios.
A hernioplastia realiza a restituição da estrutura anatômica no local, quando hérnias abdominais aparecem por motivos congênitos, ou por conta dos esforços realizados durante a vida.
Esse é o procedimento responsável por remover a vesícula biliar. Geralmente esse procedimento é indicado quando há presença de pedras na vesícula. Essa cirurgia pode ser realizada eletivamente ou de urgência nos casos em que uma das pedras causam a obstrução do pequeno canal que drena a vesícula.
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